Direção
Dr. Álvaro Barba de Meneses
Engº Amadeu Rodrigues Fernandes
Dra. Cristina Cappelle
Engº Amadeu Rodrigues Fernandes
Engº José Manuel Correia Alves
Francisco Cabral de Almeida
Dr. Bruno Cerveira Esteves
Salvador Antunes Caldeira Pessanha
Suplentes
Engº Hélder Moura
Engº Mário Costa
Engº Aníbal Pacheco
- Presidente: José Joaquim Gonilho
- Vice-Presidente: Francisco Salazar Antunes Cappelle Teixeira
- 1º Secretário: Dr. Carlos Miguel Pais da Costa de Vasconcelos Peixoto
- 2º Secretário: Engº João Alfredo Homem Caldeira Pessanha
- Presidente: Dr. João Rui Loureiro Moita
- Vogal: Dr. António da Costa Sabugosa Portal Madeira
- Vogal: João Pedro Ferreira dos Santos Azevedo Pinto
- Suplente 1: José Luís Borges Neves
- Suplente 2: Ramiro Freitas Sobral
História
Começou esta centenária Associação por se chamar "Grémio de Viseu", designação que manteve até 1939.
A mudança de nome para "Clube de Viseu" foi aprovada em Assembleia Geral de 22 de Julho de 1939, partindo a respectiva proposta do Dr. José Nascimento Ferreira, então presidente da Direcção. Esta recebera um ofício do Comandante da Polícia, em que se participava que o nome "Grémio" somente podia ser usado por organismos constituídos segundo Estatuto Nacional do Trabalho e, em face disso, houve que proceder à referida mudança. Todavia, o nome "Grémio" ficou de tal modo preso à Associação que ainda hoje muita gente usa para designar o "Clube de Viseu".
O "Grémio de Viseu" resultou da fusão de duas associações até então existentes nesta cidade: a "Assembleia Viseense" e o "Clube de Viseu". Isto mesmo está expresso no artigo 1º dos seus primeiros estatutos, aprovados oficialmente por alvará de 24 do mês de Fevereiro de 1881.
A sede do "Grémio de Viseu" encontrava-se instalada precisamente no mesmo edifício onde hoje está a do "Clube de Viseu". Só que, nessa altura, era, quer exterior quer interiormente, bastante diferente, assim como bastante diferente era o aspecto das zonas circundantes. Não existiam ainda, tal como hoje as conhecemos, nem a Rua Formosa, nem a calçada Cónego Martins, e o "Grémio" tinha acessos pelo lado da Praça 2 de Maio, conforme se vê numa gravura da autoria do pintor Almeida e Silva, publicada na revista "Álbum Viseense". Do lado da Rua Formosa, ficava o quintal do Visconde de Silva Andrade, que a, então, estreita rua atravessava, e, do lado da calçada, estendia-se um terreno confinante com o Rossio, não existindo, ainda a balaustrada do terraço.
O edifício pertencia a D. Rui Lopes de Sousa, grande fidalgo e abastado proprietário da vizinha povoação de Santar. Após haver feito obras, ocorreu violento incêndio no dito prédio, facto que a coloração avermelhada das colunas e paredes de granito da entrada pode comprovar. Desgostoso, D. Rui decidiu vender a casa e seriam os fundadores do "Grémio de Viseu" que viriam a adquiri-la por 4 contos de reis. Esse capital foi realizado através de uma emissão de acções de 10 000 reis cada. Presidiu à assembleia dos accionistas João da Silva Mendes. Dos "institutos fusionados", situava-se a "Assembleia Viseense" nas casas do fidalgo do Arco, António de Albuquerque (hoje Escola Secundária Emídio Navarro) e o "Clube Viseu" no edifício onde esteve Quartel General, na Rua Direita.
Em sessão de 9 de Setembro de 1880, a Direcção Provisória delibera convocar a Assembleia Geral do "Grémio de Viseu", para o dia 16 do mesmo mês, pelas 7 horas da noite, a fim de serem presentes os estatutos e, em sessão de 11 de Novembro de 1880, delibera convocar a Assembleia Geral, com igual finalidade, para o dia 18. Em sessão de 19 de Fevereiro de 1881, o director Silvério participa que os estatutos estavam aprovados e que era necessário proceder a eleições para nova Direcção.
Foram estas marcadas para 6 de Março, um domingo, pelas 6 horas da tarde, ficando o secretário Branquinho incumbido de fazer publicar a convocatória nos jornais "Viriato", "Jornal de Viseu" e "Distrito de Viseu".
E, no dia aprazado, efectuou-se a eleição. Entraram na urna 30 listas e consta da acta que esse reduzido número se deveu ao facto de alguns sócios desistirem do direito de votar.
Os sócios mais votados, com 30 votos cada, foram António Casimiro de Figueiredo e José Peixoto de Alarcão. Com 29 votos, Conde de Santa Eulália, Henrique de Melo Lemos e Alvelos, Padre José Duarte Magalhães e José de Matos Cid.
A Direcção tomou posse a 13 de Março de 1881 e, nesse mesmo dia, procedeu à eleição entre os seus membros daqueles que ficariam a ocupar os diversos cargos.
Para presidente, foi eleito o Conde de Santa Eulália, Vice Presidente - António Casimiro de Figueiredo, Secretário - José Peixoto da Silva Meneses e Alarcão, Vice Secretário - Silvério António da Fonseca e Tesoureiro - João Soares Pereira.
Constituída a Direcção, a partir desse dia 13 de Março de 1881, ficava finalmente estruturado o "Grémio de Viseu".